Boletim N° 11 ano 01
Igreja Presbiteriana House
12 de agosto de 2023
Como posso ser alegre em meio às tristezas?
por Rev. Albertino Neto
A maioria das personagens bíblicas teve que, de algum modo, enfrentar um desafio em suas conversões, algum tipo de mudança radical na forma de pensar, na fé ou nas atitudes. Quando o apóstolo Paulo, escrevendo a Timóteo, trata o assunto como um ato de guerra, ele nos traz à memória que a alegria deve ser uma busca em agradar a Cristo (2Tm 2.4).
Com isso, vemos que sempre existirá tensão entre aquilo que alegra nosso coração e aquilo que alegra o coração de Deus. Entre estar numa guerra para satisfazer o Senhor e satisfazermos a nós mesmos. Sempre haverá um planejamento terreno e aquilo que Deus nos dá como resultado desse planejamento.
Dessa forma, ter alegria em meio à tristeza requer um tipo de termômetro espiritual, um tipo de avaliação sobre onde estamos colocando nossas forças, empenhando nossa vontade e nossos pensamentos. Ao fazer isso poderemos perceber se estamos mais ligados a essa terra ou às coisas do céu. É uma tarefa difícil. A todo tempo recebemos a pressão de que precisamos ser os melhores, de que precisamos entrar nas melhores universidades, ter os melhores empregos, casas, carros etc. O que nos força a pensar que fomos nós que conseguimos tudo isso, enquanto a Bíblia diz que não teríamos nada se do céu não nos fosse concedido (Jo 3.27).
Toda a questão diz respeito ao fato de que nos frustramos com resultados que nunca foram planos de Deus, nunca pensamos em agradá-lo, por isso mesmo falhamos e nos entristecemos porque foi uma perda de tempo, mas quase nunca voltamos atrás em busca da alegria daquele que nos convocou para uma guerra que só ele pode cuidar e nos dar a vitória.
Ora, a avaliação espiritual que devemos ter então é baseada no quanto realmente confiamos em Deus e nos satisfazemos nele. Nesse caso, cabe-nos pensar no exemplo de Paulo escrevendo aos filipenses: ‘‘Pois, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Mas, se continuar vivo, posso trabalhar e produzir fruto para Cristo. Na verdade, não sei o que escolher.’’ (Fp 1.21-22). A dúvida que rondava sua mente era estar com Cristo, prêmio para qualquer cristão, colhido após a morte ou viver uma vida que sirva o próximo.
Ninguém imerso numa prisão escreveria isso se não tivesse sido inspirado pelo Espírito Santo e sustentado pela convicção de que o Evangelho é o centro de sua alegria. Para viver alegre em meio às tristezas nosso coração precisa estar em Cristo e servindo ao próximo, quanto mais distantes estivermos disso, mas sujeitos às tristezas do mundo estaremos.
Devocional da Semana com
Spurgeon
SEGUNDA
“Do teu amor nos lembraremos” (Ct 1:4)
Os crentes amam Jesus com uma afeição mais profunda do que ousam dar a qualquer outra pessoa. Eles prefeririam perder o pai e a mãe do que se separar de Cristo (Mt 10:37). Eles seguram todos os confortos terrenos com mão frouxa, mas O carregam firmemente trancado em seus corações. Eles voluntariamente negam a si mesmos por amor a Ele, mas não podem negá-Lo. É um amor que o fogo da perseguição não pode secar. O amor do verdadeiro crente é um fluxo mais profundo do que isso.
TERÇA
“Chocam ovos de áspide e tecem teias de aranha” (Is 59:5)
Podemos ver na teia de aranha uma imagem mais expressiva da religião do hipócrita. A teia destina-se a capturar sua presa. A aranha se alimenta de moscas, e os fariseus se alimentam de pessoas tolas, que são facilmente apanhadas pelas declarações barulhentas de fingidores. Até mesmo os mais sensatos nem sempre conseguem escapar. Filipe batizou Simão, o Mago, cuja enganosa declaração de fé logo foi desmantelada pela severa repreensão de Pedro (At 8:9-24). Tradição, reputação, elogios, promoção e outras moscas são as presas que os hipócritas pegam em suas redes.
QUARTA
“A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade” (Ap 21:23)
No mundo celestial, os habitantes são independentes de todos os confortos da criatura. Eles não precisam de roupas. Suas vestes brancas nunca se desgastam e elas nunca serão contaminadas. Os habitantes celestiais não precisam de nenhum remédio para curar doenças, pois “nenhum morador de Jerusalém dirá: Estou doente” (Is 33:24). Eles não precisam dormir para restabelecer seus corpos. Eles não descansam nem de dia nem de noite, mas O louvam incansavelmente em Seu templo.
QUINTA
“Cristo, que é a nossa vida” (Cl 3:4)
A expressão maravilhosamente rica de Paulo indica que Cristo é a fonte de nossa vida. Cristo os vivificou, pois vocês estavam mortos em seus delitos e pecados (Ef 2:1). A mesma voz que tirou Lázaro da tumba nos ressuscitou em novidade de vida (Rm 6:4). Ele é agora a substância de nossa vida espiritual. É por Sua vida que vivemos. Ele está em nós. Ele é a esperança da glória, a fonte de nossas ações e o pensamento central que move todos os outros pensamentos.
SEXTA
“Ah! Quem me dera ser como fui nos meses passados” (Jó 29:2)
As causas deste triste estado de coisas são muitas. Pode surgir através de uma relativa negligência da oração, pois um quarto de oração negligenciado é o começo de todo declínio espiritual. Pode ser o resultado da idolatria. O coração tem estado ocupado com algo mais do que com Deus. As afeições foram colocadas nas coisas da terra em vez das coisas do céu (Cl 3:2). Um Deus zeloso não se contentará com um coração dividido.
SÁBADO
“Reina o SENHOR. Regozije-se a terra” (Sl 97:1)
Não há motivo para preocupação, desde que esta frase abençoada seja verdadeira. O poder do Senhor controla tão facilmente a fúria dos ímpios quanto a fúria do mar! Seu amor tão facilmente refresca os pobres com misericórdia quanto refresca a terra com chuvas. A majestade de Deus brilha em clarões de fogo em meio aos terrores da tempestade, e a glória do Senhor é vista em sua grandeza na queda de impérios e de tronos! Em todos os nossos conflitos e tribulações, podemos contemplar a mão do Rei Divino.
DOMINGO
“Os cedros do Líbano que Ele plantou” (Sl 104:16)
Os cedros do Líbano representam o cristão, pois devem sua plantação inteiramente ao Senhor. Isso é bem verdade para todo filho de Deus. Ele não é plantado pelo homem ou por si mesmo, mas por Deus. A mão misteriosa do Espírito divino deixou cair a semente viva em um coração que Ele mesmo preparou para sua recepção. Todo verdadeiro herdeiro do céu reconhece o grande jardineiro como seu plantador.
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